

A vinícola Miolo acaba de anunciar que obteve o selo da The Vegan Society e o primeiro vinho a trazê-lo impresso no rótulo é o Miolo Wild Gamay 2020
Aqueles que adotam a dieta vegana não consomem nada de origem animal, nem mel, nem ovo. Então, qual a razão de se preocupar se um vinho é vegano se em sua composição entram somente uvas? O que muitos não sabem é que a grande maioria dos vinhos passa por um processo de clarificação, feito com clara de ovo ou outros produtos de origem animal.
Para ser vegano deve-se utilizar outros produtos na clarificação, como bentonite (terra diatomáceas), de origem mineral, processo adotado em todos os vinhos da Miolo, nas quatro unidades do grupo: Vale dos Vinhedos/Bento Gonçalves (Serra Gaúcha), Seival/Candiota (Campanha Meridional), Almadén/Santana do Livramento (Campanha Central) e Terranova/Casa Nova (Vale do São Francisco).
“Esta é uma prática que acompanha a Miolo há 16 anos. Optamos pelo uso de coadjuvantes de origem mineral porque os demais inviabilizam o consumo da bebida por portadores de intolerâncias, alergias e optantes pelo estilo de vida vegana”, explica o enólogo Adriano Miolo, diretor superintendente da empresa.
Com a obtenção do selo da The Vegan Society, mais antiga sociedade vegana do mundo, reconhecida pela International Vegetarian Organization, todos os vinhos poderão exibi-lo no rótulo. O primeiro vinho a chegar ao mercado com as informações Vegan e Alergenic Free é o Miolo Wild Gamay 2020. Para saber mais sobre este vinho, veja no site da Miolo.