

Durante a Live conduzida pelo colunista de vinhos Didú Russo, o cardiologista gaúcho Jairo Monson falou sobre os benefícios do consumo moderado de vinho
Cardiologista e apaixonado por vinhos, Jairo Monson é autor de livros e artigos sobre os benefícios dessa bebida para a saúde, desde que consumida com responsabilidade. Traduzindo em quantidades: consumo diário de 300 ml de vinho para os homens e 200 ml para as mulheres, que estejam com a saúde em ordem. As doses diferentes se devem à constituição física de cada um dos gêneros.
Veja, a seguir, alguns dos principais pontos da entrevista, que pode ser conferida na íntegra no Instagram da Pró-Vinho – Vinho e Saúde:
• Calorias: o vinho tem calorias de consumo rápido. Além disso, uma taça de 150 ml tem aproximadamente a mesma quantidade de calorias de uma maçã.
• Previne doenças cardíacas: um estudo recente feito em 18 países constatou que quanto maior o consumo de vinho, menor a mortalidade por doenças cardiovasculares. A França, onde a dieta é rica em gordura (queijos, patês, etc) e o consumo de vinho é alto, é o segundo país do mundo com o menor índice de doenças cardiovasculares, perdendo somente para o Japão.
• O vinho pode afastar resfriados e gripes: desde que consumido nas doses recomendadas acima.
• Consumo por atletas: na Itália, o vinho faz parte da dieta dos atletas, inclusive no dia da competição.
• Vinho é alimento: trata-se de um alimento funcional, ou seja, traz benefícios para a saúde.
• Aumento do HDL (colesterol bom): o vinho contém álcool e polifenóis, que ajudam a aumentar o HDL. O suco de uva não traz o mesmo benefício pelo fato de não conter álcool.
• Vinhos que dão dor de cabeça: mais do que o sulfito, ele atribui o fato à presença de histamina.
• Vinho branco também traz benefícios: além de polifenóis, o vinho branco tem mais potássio, magnésio e cálcio que o tinto.
• Água para acompanhar o vinho: é necessário para hidratar, mas a água com gás potencializa a absorção do álcool. Segundo ele, o gás carbônico, presente na água com gás e também nos espumantes, é a razão para que isso ocorra.